Tomasz Usyk
Kyūdō (弓道, O Caminho do Arco). A arte do arco e flecha, assim como outras artes japonesas, busca expressar o equilíbrio entre mente e espírito. Possui uma rica história e suas tradições são muito respeitadas no Japão. Estudiosos da cultura japonesa consideram o Kyūdō como sendo umas das mais puras artes marciais japonesas Budô (武道、o caminho do guerreiro).
Não se trata de focar um alvo exterior, mas o arqueiro e o alvo estão unidos, integra-se o alvo a si mesmo. É preciso esquecer o arco que atira, esquecer-se a si mesmo, fazer-se um com o arco e o alvo, esticar em direção ao infinito sem conhecer o ponto de chegada.
Mestre Toko Anzawa
Os praticantes do Kyūdō, na realidade, não se envolvem com essa arte para apenas aprender a atirar flechas. Ser parte do arco para atingir suas metas e ter um melhor entendimento sobre si mesmo são alguns dos motivos que podemos destacar. Ter um domínio quanto aos modos, compreensão da cultura dessa arte e prática das habilidades envolvidas são buscas constantes. O Kyūdō também mostra-se ser uma referência, para nós ocidentais, no intuito de melhor entendermos e aprender um pouco do pensamento japonês.
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Devido às tonturas causadas pelos meus rochedos, não poderei por enquanto voltar a praticar o kung fu...
8 comentários:
momento "Você sabia?"
o livro A arte cavalheiresca do arqueiro Zen, de Eugen Herrigel, iniciou a mania ocidental de escrever sobre "a arte Zen disso e daquilo" como sinônimo de excelência em qualquer prática, o que segundo estudiosos promoveu o uso equivocado do termo "zen" na cultura ocidental.
a polêmica está na associação feita por Herrigel entre o zen e a prática do Kyūdō. mais sobre a polêmica na Wikipedia e num artigo sobre o tema.
por que lembrei disso? porque eu também queria fazer Kyūdō e porque sou mais ligado ao Zen (ou Ch'an) que muito matuto por aqui...
=)
bjoca
Sai da ilustra, Alice!
ah, vamos fazer kyudo, ed, vamos, vamos, vamos?
calol, acho que eu não quero sair da ilustra, tenho medo do real... hehehehe
=P
por ora eu tô fazendo ai-que-dô mesmo...
=P
bjocas
O real dói menos que levar uma flechada dessa! hehehe
Nossa, eu me lembro disso no "Último Samurai". Era mó bonito! O gesto, não o cara. Ui...
ok, ok, entendi que o bonito não era o ... o... como era mesmo o nome dele?
=D
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