Ele produziu e levou às telas do cinema brasileiro em 1972 o primeiro desenho animado colorido de longa-metragem: Piconzé.
Ypê Nakashima, meu pai, apesar de ter vivido períodos críticos como o da Segunda Grande Guerra Mundial, nunca transpareceu um ar trágico, obscuro, traumatizado.Cartaz do filme Piconzé
Pelo contrário, nas próprias fotos dos vários álbuns, a não ser pelo uniforme de estudante, bastante militar no estilo, o clima que se denota é de alegria, descontração. Não dá a impressão que o pano de fundo é o horror da guerra. Ypê mesmo, participa no finalzinho, por imposição do governo, na artilharia antiaérea em Nagasaki, onde a segunda bomba atômica foi derrubada.
Uma das últimas vezes que contei a história de Ypê, foi para um novo amigo, Hélio Ishii, o diretor do documentário “Ypê Nakashima”.
Pude ver no documentário do Hélio aspectos novos a respeito de Ypê, ou seja, é a versão do Hélio, assim como é a versão das minhas filhas, é a versão da minha esposa. Mas mesmo com essa diversidade de versões a respeito de Ypê, me parece que o que se sobressai é a sensação forte da alegria, da diversão, da felicidade.
Storyboard de Piconzé
Layout da Vila Verde
Modelo das personagens de Piconzé
Cenários do filme
Guia de cores Piconzé e Bigodão
Site oficial Ypê Nakashima, aqui.
Biografia, aqui.
Longa-metragem colorido, Piconzé, aqui.
Curtas-metragens, aqui.
Filmes publicitários, aqui.
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Um comentário:
Nossa, eu me lembro que o filho dele apareceu no programa do Ronnie Von - minha mãe assiste!
Justa homenagem.
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