segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Do blog do Juca Kfouri

São Paulo, indiscutível tri/hexacampeão!


Joedson Alves

Tinha um time em campo em busca de ser campeão.

E que jogava com a determinação dos campeões, ao não deixar o adversário jogar.

O São Paulo marcava a saída de bola do Goiás no Bezerrão lotado de tricolores e ganhava a esmagadora maioria das divididas.

Apesar disso, a primeira grande chance de gol só aconteceu aos 19 minutos, em bela descida de Vítor pela direita e uma furada de Paulo Baier ao tentar fazer, de letra, o que seria o primeiro gol.

Então, no minuto seguinte, Borges foi derrubado dentro da meia-lua da área esmeraldina.

Rogério Ceni bateu muito bem, Harley defendeu parcialmente, Hugo pegou mal no rebote, mas a bola sobrou para Borges, em impedimento, fazer 1 a 0, aos 22.

O leitor deste blog sabe que aqui se considera que certos gols, mesmo em impedimento, devem ser validados, porque em dúvida pró gol.

Não foi, no entanto, o que aconteceu neste lance, porque a posição de impedimento era muito clara e fácil de ser marcada, sozinho na pequena área, 1m31 impedido.

O bandeirinha teria achado que o gol fora contra do zagueiro goiano.

Sorte do São Paulo, azar do Grêmio que, no Olímpico, seguia sem gols diante do Galo, com dois gols mineiros bem anulados por impedimentos, um deles muito mais difícil do que o do Bezerrão.

Com sol, chuva e arco-íris, o segundo tempo começou com o Goiás indo com tudo, como se, de fato, se não uma mala, ao menos umas frasqueiras estivessem em oferta.

Richarlyson, o substituto de Jean, não refazia a grande dupla de volantes do ano passado com Hernanes, mas fazia uma partida estupenda, no sacrifício de seguir Paulo Baier o tempo inteiro, o campo todo.

Dagoberto, tão criticado diante do Fluminense, também cumpria com bela atuação.

E Hugo, de cabeça, fez Harley fazer uma defesa impressionante, à queima-roupa, aos 12.

Chovia uma barbaridade no Planalto Central, o que só animava a massa tri/hexacampeã, que se refrescava na tarde calorenta.

Sem Iarley, suspenso, e sem Romerito, no banco, o Goiás não era nem sombra do Goiás de outras paradas neste Brasileirão.

Mas não desistia.

Aos 23, o São Paulo perdeu o segundo gol duas vezes, na nova defesa de Harley em bola imperdível de Borges cara-a-cara pela esuqerda e no rebote, com Dagoberto batendo cruzado na trave direita.

Romerito entrou, quando a chuva era ainda mais impressionante e o São Paulo ameaçava com o segundo gol, enquanto o Grêmio, com Tcheco, de pênalti, tinha feito 1 a 0, aos 17, no Olímpico, para fazer, em seguida, 2 a 0 com Soares, aos 37.

Era tarde.

Era tarde do São Paulo, mais uma vez campeão.

Um comentário:

ba disse...

Dói na alma dizer isso, então só vou dizer a você, ok?

Ai, ai... parabéns pelo título...

E que ninguém mais fique sabendo disso! hahahaha