segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sintomas diversos

Olhando para o meu passado profissional e refletindo a respeito, percebi que a cada novo stress vem uma reação diferente.

Explico.

À medida que crescemos profissionalmente, o stress vem em igual proporção.

Dez anos atrás, numa determinada editora éramos pressionados, sufocados e cobrados com prazos cruéis e, na maioria das vezes, inatingíveis. Sempre o prazo estourava. Ali, comecei a ficar com laringite, faringite e amigdalite. Ficava dez dias sem voz e com dor pra engolir a saliva. Durante cinco anos imaginava que fosse algum tipo de processo alérgico. Nem. Fui num super hiper mega blaster otorrinolaringologista que colocou dois tipos de câmera goela abaixo e deu o diagnóstico: refluxo. O suco gástrico subia pela laringe, faringe e atingia as cordas vocais irritando as amígdalas.

Na editora seguinte, a estupidez com que a minha parceira de trabalho tratava as pessoas começou a me dar náuseas em horário comercial e nos dias úteis.

Na penúltima editora, as tonturas começaram a aparecer no final da entrega do trabalho. E ainda me acompanham.

Hoje, além das tonturas, o stress tem se manifestado no meu rosto. Fico com vermelhidão e escamação em alguns pontos da face. Imaginem só... eu NUNCA gostei de usar maquiagem e para sair preciso apelar pra corretivo, base e pó. Afe, como odeio ser "feminina". Mas batom não, por favor.

Um comentário:

ba disse...

Engraçado... fossem outras pessoas que conheço (e elas são, vejamos um termo bem leve, vagabundas), falaria que era alergia a trabalho.
Mas não dá pra fazer essa piada contigo.
Você já tentou mandar o que te estressa às favas?