Lá no novo trabalho há duas senhorinhas japinhas. Uma trabalha há 32 anos e a outra há 34 anos. Incrível!. Elas têm quase a mesma estatura e usam óculos também. Os novos funcionários têm dificuldade de distinguir uma da outra e acabam trocando os nomes. E elas riem do mesmo jeitinho também. E eu, sendo japa, será que tenho a mesma risadinha que elas? Afinal, japa é tudo igual, não é mesmo, Dani? hehehe
Eu estava devendo uma historinha pra Dani e, pra mim, promessa é dívida!
Bem, na última semana do mês de novembro de 1993, tive de ir às pressas para o Japão. Em menos de uma semana, tirei o passaporte, o visto, comprei a passagem e embarquei rumo a Tóquio. O motivo da viagem conto num outro momento. Fui só com uma bagagem de mão. Não levei roupa de frio. Minha mãe e irmã iriam providenciar roupas quentinhas pra eu encarar o inverno do Japão.
Durante a viagem pensava: no Japão não posso deixar de dirigir um automóvel nacional, brincar na neve e, quem sabe, sentir um terremotozinho em baixíssima escala richter (pra dar um barato apenas ... hehehe). Só consegui dirigir um Corolla quatro portas. Nada de terremoto nem de neve! Foi o inverno mais quente da história. Mas tudo bem.
Certo dia, marquei com a minha tia de me encontrar com ela numa estação de metrô em Tóquio. Fui até lá sozinha, sem ajuda de ninguém. E o que eu mais achava engraçado desde que cheguei ao Japão era o fato de ver e me esbarrar com vááááááááárias Alicinhas em todos os lugares que eu ia... hahaha!!!! Vários clones meus de todos os lados, ou eu era o clone? Nem sei mais. =P
Naquele ano, meu cabelo estava cortado em estilo chanel. Foi muito engraçado, porque esse corte era moda lá também. Havia muitas japinhas de óculos com o mesmo corte chanel. Até eu me confundia! Meu queixo tremia pra eu não rir. Olha eu ali, não aqui, e aqui, e aqui também!!! hihihi
Enfim, cheguei até a estação onde minha tia já estava me esperando (claro, nunca fui pontual com os meus compromissos). Eu a vi de longe e percebi que ela pescoçava pra lá e pra cá à minha procura. Pensei, vou sacaneá-la. Cheguei bem de mansinho e fiquei parada ao seu lado. Ela não percebeu que era eu e continuava a me procurar. Cheguei mais perto. A reação foi imediata: ela sentiu alguém por perto e, discretamente, deu uns passinhos para o lado. Eu ri. Cheguei perto de novo. E ela se afastou novamente. Mordi meu lábio pra não rir. Cheguei mais perto ainda. Ela me olhou de ladinho e me mostrou irritação, não me reconheceu e se afastou mais ainda. Eu não agüentei e grudei de vez nela. Ela se virou com tudo pra me xingar até que percebeu no rosto caindo em gargalhadas algo de familiar. Levou alguns segundos pra me reconhecer. Não deu outra, ela me deu um montão de sopapos, mas não conseguíamos parar de rir.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
11 comentários:
[red]Oieeeeeeee Ti, pode ter certeza que a minha risada é inconfundível rsrs Apesar de que eu tbm uso óculos e sou baixinha.. E contrário de mtas não sou magrinha kkkkkkkkk Tá vendo, japa não é tudo igual rs Poatz, acho que até sei o motivo da sua viagem pro Japão naquele ano... Já que vc não comentou nada, tbm não vou falar nada rs
Ai Deus!!! Tu tbm é um sarro hein? Deve ser de família rsrs
Bjosssss
Eitaaaa, o vício é tanto no orkut que no comentário coloquei [red] na frente do comentário kkkkkkk Só eu msm rs
kkkkkkkkkkkk
É melhor eu dormir pq tô colocando coisas no lugar errado e qdo coloco tô sendo repetitiva kkkkkkkk
Ave... se na Liberdade já me sinto intimidado, imagina na terrinha. Bom, se bem que, agora, lá tem umas coisas... esquisitas.
Mas enfim, a pergunta que fica é: se sua tia não te reconheceu, como você reconheceu sua tia???
Boa pergunta;Como vc reconheceu sua tia??
nós(negros) somos parecidos, mas nem tanto como os japasssss(rsrsrs)
Vamos combinar assim: Quando vc vier, pendure uma placa no pescoço ao desembarcar...hehehe
E nem adianta fazer a mesma brincadeirinhaaaaa!!!!!
BJS.
Arice, Arice!
Será que esse é seu blog mesmo ou será de alguma outra japinha?
Deixe-me verificar...hum...Acho que é o seu mesmo.
Meu namo é japa e nunca confundi. Também, se eu fizer isso , eu viro sashimi de Carol.
Ah, a resposta é simples, oras...
Uma das coisas de que me orgulho é a minha memória visual. Consigo diferenciar até gêmeos idênticos!
E pra ajudar quem é que ficaria de pé na estação sem entrar em nenhum trem? Só poderia ser alguém esperando outro alguém. No caso, eu.
hihihihihihihi
[risadinha com a mão na frente da boca]
hahahahahahaha
Pois é, depois eu pensei melhor e vi que podia ser reformulada. Na verdade, queria saber se você tinha realmente reconhecido sua vó.
E eu ia lançar uma outra, mas você já respondeu. (queria saber se tivesse mais de uma senhora em pé, você faria isso)
"Até eu me confundia... Olha eu ali, não aqui, e aqui, e aqui também!!!"
Alice, a história foi muito fofa, mas chorei de rir com algumas passagens, como esta que destaquei aí em cima. Ótima! :-)
Beijos!
Doc T,
não é mesmo engraçado?
foi exatamente isso que senti e pensei.
=)
Doc T,
não é mesmo engraçado?
foi exatamente isso que senti e pensei.
=)
Postar um comentário