Ontem ouvi o tema de A viagem de Chihiro, do compositor japonês Joe Hisaishi. Solo de piano. Tocou fundo. Lágrimas, não segurei. Não seguro. Perco o controle diante de qualquer beleza.
Na Virada Cultural também. Fui ao Museu da Casa Brasileira. Peguei o final da apresentação de um trio (não descobri quem eram). Um pianista, um violinista e uma violoncelista. Apresentação no terraço. Lindo. Lágrimas compulsivas, minhas. Tentei em vão escondê-las ou disfarçá-las. Até que percebi que havia outras pessoas também tentando disfarçar a emoção à flor da pele.
E agora me lembrei de outro momento. Numa das mostras de cinema, fui ao Cinesesc assistir a um filme de 1901. Histórico. Curioso, eles conseguiram aplicar efeitos especiais muito interessantes com os parcos recursos daquela época. Simultaneamente, houve o acompanhamento ao vivo do Quarteto Portinari. Quatro violinistas da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Resultado: me emocionei demais. Não sabia se olhava pra tela ou pros músicos.
Amo cordas.
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